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Trauma sexual masculino e dependência de medicamentos: como retomar o controle sobre a vida íntima

  • Foto do escritor: niviaserrapsi
    niviaserrapsi
  • 2 de mai.
  • 3 min de leitura


Trauma sexual masculino: quando o passado afeta o desejo e a segurança na relação

Trauma sexual masculino: quando o passado afeta o desejo e a segurança na relação


Ele era jovem, inexperiente e cheio de expectativas. Na primeira relação sexual, algo deu errado. Talvez um comentário, uma pressão, uma sensação de fracasso. A partir dali, ficou a marca: a ideia de que "falhou". Anos depois, mesmo tendo tido fases boas na vida sexual, ele não se sente mais seguro. Hoje, só consegue manter relações quando usa medicamentos para ereção.

Esse não é um caso isolado. Muitos homens ao redor do mundo carregam, em silêncio, o peso de um trauma sexual do passado e da insegurança que se instala depois disso. Quando o prazer vira tensão, quando o desejo dá lugar ao medo, quando o corpo só responde sob efeito de remédio, é hora de buscar compreensão e ajuda.

Neste texto, vamos conversar sobre trauma sexual masculino e dependência de medicamentos para ereção, entender como isso afeta a autoestima, a relação com o corpo e os relacionamentos e como a terapia sexual com base na abordagem cognitivo-comportamental pode ser o caminho para retomar o controle, sem culpa, sem pressão, com acolhimento e clareza.



O trauma que ninguém viu

O trauma sexual nem sempre é resultado de violência explícita. Muitas vezes, ele é sutil, mas marcante: uma primeira experiência frustrante, uma parceira que riu, uma observação cruel, uma situação onde o homem se sentiu exposto ou humilhado.

Na hora, ele não soube nomear o que sentia. Tentou seguir em frente. E conseguiu. Mas em algum momento, o corpo começou a lembrar o que a mente tentou esquecer. Começaram os bloqueios, as falhas, a ansiedade. O medo da repetição virou parte da relação. O prazer foi sumindo. A confiança também.


O uso de medicamentos como última solução (e depois, como única)

Para muitos homens, os medicamentos para disfunção erétil surgem como uma tão esperada solução. E, de fato, eles funcionam. Por um tempo.

Com o uso de sildenafila, tadalafila e outros estimulantes, o corpo responde. A ereção acontece. Mas a mente não relaxa. A pressão continua: "será que vai funcionar de novo?", "será que ela vai perceber que eu tomei?", "e se mesmo com o remédio eu falhar?".

Com o tempo, o que era uma ajuda pontual vira uma dependência emocional. O homem não se sente mais capaz de se entregar sem o efeito do medicamento. E a insegurança aumenta. Isso afeta a autoestima, o relacionamento e o prazer.


O ciclo do medo, da tensão e da autoexigência

Quando o homem entra em um ciclo de medo de falhar, tensão e cobrança por performance, o corpo não relaxa. E sem relaxamento, não há resposta sexual.

É como se ele estivesse em uma prova toda vez que tenta ter uma relação. E isso não é prazer. É pressão. A mente acelera, o corpo bloqueia, o medo cresce. Mesmo com desejo, não há entrega. Mesmo com afeto, há distância. Mesmo com amor, há silêncio.


Como a terapia sexual com abordagem cognitivo-comportamental pode ajudar

A terapia sexual cognitivo-comportamental é um tipo de psicoterapia focada, estruturada e baseada em evidências que ajuda o paciente a:

  • Identificar e reestruturar pensamentos negativos automáticos ("vou falhar", "ela vai me julgar", "sou um fracasso")

  • Reduzir a ansiedade de desempenho e o medo de broxar

  • Recuperar a confiança na própria resposta sexual

  • Reconstruir o vínculo com o prazer e o corpo

  • Entender como o trauma afeta o presente

  • Sair da dependência emocional dos medicamentos

O processo acontece em ambiente acolhedor, seguro, sem julgamentos. A cada sessão, o paciente entende mais sobre si mesmo e dá pequenos passos rumo à liberdade sexual.


Benefícios reais da terapia sexual para homens que sofrem com insegurança

  • Redução da ansiedade e do medo de falhar

  • Melhora da autoestima e do senso de competência

  • Reaproximação com o desejo e com o corpo

  • Redução gradual do uso de medicamentos (quando possível)

  • Reconstrução do prazer como experiência compartilhada e emocional


"Mas eu nunca falei disso com ninguém"

Tudo bem. O mais difícil é o primeiro passo. E é por isso que o atendimento pode ser feito de forma online, com total sigilo, sem precisar sair de casa, em qualquer lugar do mundo: Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Portugal, Espanha, Alemanha, Japão, ou qualquer outro país.

Se você estiver no Rio de Janeiro, também pode ser atendido presencialmente no Recreio dos Bandeirantes - RJ.

Com o acompanhamento certo, você pode ressignificar o passado e reconstruir sua vida sexual com mais liberdade, prazer e verdade.


Se você se identifica com esse texto, não está sozinho. Clique no botão do WhatsApp e agende sua sessão. Não há vergonha em pedir ajuda. Há coragem.

Psicóloga Nivia Serra - CRP 05/50281



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