Um dos grandes diferenciais entre quem tem e quem não tem disfunção sexual é a capacidade de autorregular a própria resposta sexual.Isso significa lidar com a ansiedade, redirecionar a atenção e ajustar as expectativas diante da experiência íntima. Quem desenvolve essa habilidade consegue permanecer conectado ao momento presente, aos estímulos eróticos e às sensações corporais — e não preso ao medo de fracassar. Na terapia, trabalhamos justamente essa autorregulação: identi

Ela acreditava que estava vivendo um casamento ideal. Construiu uma família, acompanhou cada decisão, dedicou-se a todos, menos a si mesma.Durante anos, o amor se confundiu com obrigação, o cuidado com dever. O silêncio se tornou normal, e ela começou a perceber que algo dentro dela se apagava.

Poucas coisas assustam tanto um casal quanto perceber que o sexo desapareceu da relação. No início, pode parecer apenas uma fase, explicada pela correria, pelo estresse ou pela rotina. Mas com o tempo, a ausência de desejo e intimidade começa a pesar. Surgem dúvidas dolorosas: Será que o amor acabou? Será que meu parceiro não me deseja mais? Será que existe algo de errado comigo? Essas perguntas não são apenas sobre sexo, mas sobre pertencimento, amor e conexão.

A sexualidade é viva, e como tudo que é vivo, ela se transforma. Com a chegada da maturidade, mudanças hormonais, questões emocionais, experiências de vida, histórico do relacionamento e condições de saúde vão redesenhando a forma como o desejo aparece e como o corpo responde aos estímulos. Na mulher, a menopausa pode levar à diminuição da lubrificação, da sensibilidade genital e da libido. Já nos homens, apesar de o desejo sexual na maturidade muitas vezes continuar present

A impotência, em muitos casos, não nasce no corpo. Ela nasce na mente. Na maioria das vezes, não há uma causa orgânica grave por trás da disfunção erétil. O que existe é um ciclo de ansiedade de desempenho: a mente antecipando o fracasso, o corpo respondendo com bloqueio, e o homem se culpando e se sentindo menos capaz, menos viril, menos homem. Essa repetição cria uma armadilha psicológica que afeta autoestima, autoconfiança e até mesmo o relacionamento conjugal. “Eu sou

O que acontece é que muitos homens criam, sem perceber, um padrão de excitação baseado em estímulos visuais ou mentais extremamente intensos e solitários. Estímulos que não existem na relação real. E não estamos falando apenas de conteúdos explícitos, mas também de fantasias aceleradas, roteiros mentais fixos e um ritmo de prazer condicionado ao imediatismo. A masturbação rápida, frequente e com estímulo exagerado pode reprogramar o seu corpo para só responder nesse ambiente

A mente humana é poderosa. Quando você passa a associar o sexo com medo, frustração ou cobrança, o seu cérebro entra em modo de defesa. O corpo reage bloqueando a resposta sexual.

É difícil admitir, mas você já se perguntou: “Por que eu não tenho vontade de transar?”Se essa pergunta tem rondado seus pensamentos, saiba que você não está sozinha. Esse é um dos principais motivos que levam mulheres e homens a procurar terapia sexual. O problema é que o assunto ainda é cercado de tabus. Muita gente se culpa, acha que é frescura ou até que o relacionamento está fadado ao fim.

Homens com ansiedade de desempenho sexual muitas vezes se sentem pressionados a sempre manter uma ereção firme, satisfazer a parceira com maestria e controlar o tempo da ejaculação. Quando esse ideal não é alcançado, surgem sentimentos de fracasso, vergonha e evitação do contato íntimo. A mente ansiosa cria um ciclo vicioso: o medo de falhar leva à falha, que por sua vez reforça o medo.

Muitas mulheres enfrentam dificuldades em sua vida sexual, como a ausência de orgasmo, dor durante as relações ou a perda do desejo. Essas questões, muitas vezes silenciosas, podem gerar sentimentos de culpa, frustração e isolamento. A boa notícia é que existe um caminho para superar esses desafios. A terapia cognitivo-comportamental sexual oferece estratégias eficazes para ajudar mulheres a compreenderem as causas de suas dificuldades e a reconectar-se com seu prazer.

Pessoas com desejo sexual hipoativo costumam demorar a buscar ajuda por vergonha, medo de julgamento ou por achar que é um problema sem importância. Mas não é. A sexualidade é parte da nossa identidade, e viver desconectado dela pode nos afetar profundamente. A terapia cognitivo sexual para falta de desejo é um caminho real, acolhedor e possível.

A ejaculação precoce é caracterizada pela incapacidade de controlar a ejaculação por tempo suficiente durante a atividade sexual, resultando em insatisfação para um ou ambos os parceiros. Fatores psicológicos, como ansiedade de desempenho e crenças negativas sobre sexualidade, frequentemente contribuem para essa condição

Em religiões que pregam a castidade, o ideal é não sentir, não desejar, não se tocar. A masturbação é vista como pecado, a pornografia como sujeira, o desejo como fraqueza. Desde muito cedo, meninos aprendem que tudo o que é natural e fisiológico deve ser reprimido. Mas o corpo não obedece à doutrina. A excitação aparece. O desejo pulsa. E não se fala sobre isso com ninguém. A pornografia então entra em cena como alívio silencioso

Para muitos homens, os medicamentos para disfunção erétil surgem como uma tão esperada solução. E, de fato, eles funcionam. Por um tempo. Com o uso de sildenafila, tadalafila e outros estimulantes, o corpo responde. A ereção acontece. Mas a mente não relaxa. A pressão continua: "será que vai funcionar de novo?", "será que ela vai perceber que eu tomei?", "e se mesmo com o remédio eu falhar?".Com o tempo, o que era uma ajuda pontual vira uma dependência emocional. O homem não

O vício em pornografia e masturbação está frequentemente ligado a sintomas de ansiedade, compulsão e adiamento de tarefas importantes. Muitos homens relatam que usam a pornografia como fuga: para aliviar o estresse, fugir da pressão ou evitar responsabilidades.

A disfunção erétil psicogênica acontece quando o homem tem dificuldade de manter ou alcançar uma ereção por motivos emocionais, e não físico

O vaginismo é uma disfunção sexual caracterizada pela contração involuntária da musculatura do assoalho pélvico, impedindo ou dificultando a

Muitas mulheres não exploram o próprio corpo o suficiente para entender o que realmente lhes dá prazer. Sem esse autoconhecimento,

Se você já ouviu do seu parceiro algo como "você é travada na cama", pode ter sentido um peso enorme sobre os ombros.

Desafios como dificuldades com a intimidade, pensamentos sexuais disfuncionais ou até mesmo o impacto de hábitos como pornografia de casal p