Terapia para Homens: Quando Ser Forte Demais Vira um Peso Insuportável
- niviaserrapsi
- 13 de jul.
- 4 min de leitura
Terapia para homens: quem cuida de você quando tudo depende de você?

Você cuida da empresa, dos resultados, da família, das contas... Mas quem cuida de você?
A imagem do homem forte, produtivo e resistente é celebrada desde a infância. Muitos homens cresceram ouvindo que não poderiam chorar, que não deveriam demonstrar fragilidade e que precisariam ser os provedores incansáveis. Mas o tempo passa, o corpo sente, a mente adoece — e poucos sabem o que fazer quando o peso se torna insuportável.
Neste texto, vamos falar sobre o sofrimento silencioso que atinge muitos homens. Não apenas os que enfrentam problemas sexuais, mas também os que vivem sob a pressão constante de serem bons maridos, bons pais, bons profissionais... homens "bons demais", que estão se perdendo de si mesmos. A terapia para homens pode ser um espaço seguro para começar a mudar isso.
1. Terapia para homens que carregam tudo sozinhos
Talvez você se reconheça em uma ou mais dessas situações:
Trabalha demais e sente culpa por perder momentos importantes com seus filhos;
Tem dificuldade em dizer "não", mesmo quando isso significa ultrapassar seus próprios limites;
Vive ansioso, com dores no peito, insônia, preocupação constante e um sentimento de que está sempre devendo algo a alguém;
Se sente responsável por tudo e por todos, como se o mundo fosse desmoronar se você não estiver em alerta total;
Só consegue relaxar com bebida, sexo ou outras formas de fuga que, no fundo, geram ainda mais culpa e vazio.
Essas dores são reais. Elas têm nome, têm causa — e têm tratamento.
2. Relacionamentos que não dão certo: a raiz invisível da permissividade
Muitos homens que chegam à terapia trazem um histórico de relacionamentos fracassados. Eles foram permissivos, cederam demais, aceitaram tudo para não serem abandonados. Por fora, parece que estão bem. Mas por dentro, há um sentimento constante de inadequação.
Essa dificuldade em se posicionar, em expressar desejos e necessidades, em colocar limites, é aprendida. E pode ser desconstruída. A terapia para homens ajuda o homem a se entender como sujeito — não apenas como alguém que precisa "funcionar bem" nos papéis sociais, mas como alguém que tem sentimentos, dores, desejos e direito à própria história.
3. A vergonha de procurar ajuda: o mito da invulnerabilidade
Procurar ajuda ainda é, para muitos homens, sinônimo de fraqueza. Quantos carregam dores emocionais profundas, memórias traumáticas, frustrações sexuais, crises familiares — e ainda assim dizem que está tudo bem?
Essa armadura emocional é o que mantém muitos homens em sofrimento. Eles se acostumaram a resolver tudo sozinhos, mesmo quando o custo é altíssimo: perda de saúde, de vínculos, de si mesmos.
A terapia não é um espaço de julgamento. Pelo contrário: é um espaço onde o homem pode, finalmente, baixar a guarda. Onde ele pode dizer o que nunca disse, sentir o que nunca se permitiu sentir, construir o que nunca achou que seria possível.
4. Quando o corpo começa a gritar
Muitos homens chegam à terapia depois de sintomas físicos que se tornam insuportáveis:
Crises de ansiedade e pânico;
Tensão muscular crônica;
Insônia e esgotamento;
Impulsividade, irritabilidade e episódios de agressividade;
Dificuldade de concentração, lapsos de memória e procrastinação.
Esses sintomas são o corpo tentando comunicar o que a mente não consegue mais esconder. E quanto mais cedo o homem procura ajuda, mais chances ele tem de evitar que esse sofrimento avance para quadros mais graves.
5. Homens e vícios: o uso da fuga como sobrevivência
Sexo compulsivo, pornografia, álcool, excesso de trabalho, redes sociais, jogos, comida... Muitos homens não veem que estão fugindo, anestesiando-se da dor. Só percebem quando o vício começa a comprometer o trabalho, a família, os relacionamentos e a própria dignidade.
Esses comportamentos não são falta de caráter. São mecanismos de enfrentamento disfuncionais que a terapia para homens pode ajudar a entender e transformar.
6. Como funciona a terapia para homens?
Na minha prática clínica, acolho homens de diversas idades, profissões e histórias. Homens que estão cansados de tentar dar conta de tudo sozinhos. Homens que querem mudar, mas não sabem por onde começar. Homens que vivem sobrecarregados e não encontram espaço para se escutarem.
A terapia que ofereço é baseada na abordagem Cognitivo-Comportamental, que trabalha a relação entre pensamentos, sentimentos e comportamentos. É uma abordagem direta, estruturada e eficaz — especialmente para quem precisa de clareza, orientação e resultados.
O atendimento pode ser presencial no Recreio dos Bandeirantes (RJ) ou online, para brasileiros em qualquer lugar do mundo. As sessões têm duração de 50 minutos e são realizadas com total sigilo, respeito e ética profissional.
7. O que muda quando o homem faz terapia?
Aprende a colocar limites sem culpa;
Reduz os sintomas de ansiedade, estresse e insônia;
Reconstrói sua autoestima e identidade;
Melhora seus relacionamentos, inclusive a vida sexual e familiar;
Aprende a cuidar de si mesmo, sem se sentir egoísta ou fraco por isso.
8. Você não precisa continuar sozinho
Talvez você esteja acostumado a dar conta de tudo. Talvez até ache que pedir ajuda é sinal de fraqueza. Mas a verdadeira força está em reconhecer quando é hora de mudar.
A terapia para homens pode ser esse ponto de virada. Um espaço para você se reconectar com quem é, com o que sente e com o que deseja — sem precisar usar máscaras ou carregar o mundo nas costas.
Se isso faz sentido para você, estou aqui.
Entre em contato pelo WhatsApp e agende sua primeira sessão.
Psicóloga Nivia Serra – CRP 05/50281
Atendimentos online para brasileiros no mundo todo ou presenciais no Recreio dos Bandeirantes, RJ.
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