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Meu casamento virou amizade

  • Foto do escritor: niviaserrapsi
    niviaserrapsi
  • 7 de jul.
  • 4 min de leitura

Meu casamento virou amizade: como a ansiedade, o estresse e a rotina silenciam o desejo

meu casamento virou amizade

Quando tudo parece funcionar, menos o sexo

Você já sentiu que tem um bom relacionamento, mas falta algo essencial? Muitos casais relatam viver como parceiros de vida, mas não mais como amantes. Compartilham tarefas, cuidam dos filhos, trabalham juntos, dividem a cama — mas não o desejo. Essa sensação é tão comum quanto difícil de nomear: meu casamento virou amizade.

Essa queixa tem sido frequente no consultório. Casais que se gostam, se respeitam, mas que não se tocam mais com intenção. A rotina virou piloto automático. O sexo, quando acontece, é mecânico ou sem entrega emocional. E o pior: ambos sabem que algo está errado, mas não conseguem conversar sobre isso.


Meu casamento virou amizade: por que isso acontece?

Muitos fatores contribuem para que o desejo diminua com o tempo, e que a relação acabe se transformando mais em uma parceria funcional do que afetiva e sexual:

  • Ansiedade e uso de medicação: quando ambos os parceiros estão tomando remédios para ansiedade, é comum que haja queda da libido, menor disposição para contato íntimo e dificuldade em acessar o corpo como espaço de prazer.

  • Estresse profissional e sobrecarga mental: quando o casal chega em casa esgotado, o sexo deixa de ser fonte de conexão e vira mais uma “tarefa”.

  • Relação baseada na amizade e companheirismo, mas sem erotismo: muitas vezes, os papéis de amigos, sócios, pais e parceiros se sobrepõem ao de amantes.

  • Medo de confrontar o outro com o desejo ou a falta dele: o silêncio se instala e o afastamento cresce.

É aí que surge a frase que escancara o vazio: “Quero uma esposa, não uma amiga.”


Sexo 4 vezes por mês — mas sem conexão

Alguns casais mantêm uma frequência sexual de quatro vezes por mês, o que, para muitos, pode parecer dentro do “normal”. Mas é importante lembrar que frequência não define qualidade. Há casais que transam uma vez por semana e se sentem plenos, enquanto outros passam meses sem sexo e não sentem falta — até perceberem o distanciamento emocional.

O verdadeiro problema surge quando há sexo, mas não há conexão. Quando o toque não emociona, quando o desejo não aparece, quando o corpo está ali, mas o encontro não acontece. E isso gera frustração, solidão e desconexão.


A mulher parceira e o homem sozinho

Muitos homens relatam que se sentem solitários dentro do próprio casamento. Sentem que a parceira é presente em tudo — menos na intimidade. Ela está cansada, ansiosa, sobrecarregada. Mas para ele, essa ausência sexual tem um peso profundo: ele sente que perdeu a esposa e ganhou uma amiga, uma colega de quarto.

Enquanto isso, muitas mulheres relatam não saber como reconectar com o desejo. Sentem-se pressionadas, culpadas por não querer, e muitas vezes até anestesiadas. E o ciclo se repete: quanto mais pressão, menos desejo; quanto menos desejo, mais afastamento.


Como a ansiedade e o estresse afetam o vínculo sexual

Tanto a ansiedade quanto o estresse crônico afetam diretamente o sistema nervoso. O corpo entra em estado de alerta constante, e isso prejudica a produção hormonal, a excitação e o relaxamento necessários para o prazer.

Além disso, o uso de ansiolíticos e antidepressivos pode reduzir significativamente a libido, dificultar o orgasmo e aumentar o tempo de resposta sexual.

Resultado: um casal com amor, mas sem energia para viver o erotismo.


Quando o casal não briga, mas também não se deseja

Uma das armadilhas mais perigosas nos relacionamentos longos é o falso conforto. Quando o casal não briga, mas também não se toca. Quando não há discussões, mas também não há entrega. Quando tudo parece calmo, mas há um vazio silencioso tomando conta do espaço íntimo.

O casal pode até se dar bem — mas deixou de se olhar com desejo. E isso não é suficiente para sustentar a relação a longo prazo.


Como a terapia pode ajudar quando o casamento virou amizade

A terapia de casal com foco em sexualidade ajuda a:

  • Identificar os padrões emocionais e comportamentais que levaram ao distanciamento

  • Compreender como o estresse e a ansiedade impactam o vínculo afetivo e sexual

  • Criar espaço seguro para conversar sobre desejo, ausência, medo e frustração

  • Reaprender a se tocar, se olhar e se escutar

  • Recuperar a confiança para voltar a desejar e ser desejado

A mudança começa quando o casal se permite nomear o problema.


Quando só um percebe a crise: vale buscar ajuda?

Sim. Muitas vezes, é um dos parceiros que sente primeiro que algo está errado. Não espere o outro chegar ao mesmo ponto para pedir ajuda. O seu desconforto já é suficiente para dar o primeiro passo.

Ao iniciar a terapia individual ou de casal, é possível compreender melhor seu lugar na relação e buscar caminhos de reconexão — mesmo que o outro ainda esteja em negação ou acomodado.


Depoimento fictício (baseado em casos reais):

“A gente vivia bem, mas eu sentia falta de presença. Do olhar, do toque, da mulher que eu escolhi para estar comigo. Quando falei que me sentia casado com uma amiga, ela se chocou. Na terapia, conseguimos nomear o que estava acontecendo. Não foi fácil, mas voltamos a nos reencontrar. Hoje, temos desejo, parceria e presença.”

Atendimento online e presencial para brasileiros no mundo todo

Se você sente que seu casamento virou amizade, saiba que é possível mudar esse cenário. Você pode contar com o meu acompanhamento terapêutico para reconstruir a intimidade, resgatar o desejo e reconectar o vínculo afetivo e sexual.

Sou a Psicóloga Nivia Serra – CRP 05/50281, especialista em terapia sexual e de casais, com abordagem Cognitivo-Comportamental.

  • 🌍 Atendimento online para brasileiros em qualquer parte do mundo (EUA, Europa, Japão e mais)

  • 📍 Presencial no Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro – RJ


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